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Herpes labial vira assunto no BBB e na web e a Dra. Pauline explica sobre essa doença



Herpes labial uma infecção viral contagiosa comum, transmitida pelo contato direto ou indireto com pessoas infectadas, através, por exemplo, de beijos, gotículas de saliva, compartilhamento de utensílios de uso pessoal, etc. Ela é caracterizada pelo surgimento de formigamento/coceira ou ardência na região labial ou seus arredores, seguido do surgimento de vesículas agrupadas. Depois que essas vesículas se rompem, surge uma pequena ulceração com posterior formação de crosta no local.


A doença écausada pelo herpesvírus chamado herpes simplex tipo1.


Uma vez infectado, o organismo não consegue eliminá-lo por definitivo. Isso porque o vírus caminha pelo nervo e se instala num gânglio nervoso e ali fica “adormecido”, ao que chamamos de estado de latência.


A pessoa pode ficar muitos anos sem ativar o vírus e permanecer assintomática. Porém, situações de baixa imunidade, estresse emocional, exposição excessiva a radiação solar ou traumatismos nos lábios podem favorecer a reativação do vírus, que caminhará pelo nervo, ocasionando os sinais e sintomas nos lábios novamente.


oa parte da população adulta já adquiriu imunidade na infância ou na adolescência e tornou-se resistente ao vírus por toda vida. Estes indivíduos poderão ter infecção subclínica (assintomática) ou apresentar um único episódio.


É valido ressaltar que, enquanto as vesículas estiverem presentes com seu conteúdo líquido, elas são infectantes. Dess forma, um simples contato das mãos na região afetada pelas vesículas pode transferir o vírus para outras áreas do próprio corpo, inclusive os olhos e, também, para outras pessoas que entrem em contato pele com pele ou mucos


O diagnóstico é clínico, baseado no aspecto das lesões, que são características. A confirmação laboratorial pode ser útil em casos duvidosos com lesões atípicas ou de infecções graves.


O tratamento na crise é a base de medicação antiviral oral e cremes tópicos, objetivando a redução da multiplicação do vírus e os sintomas.


Infelizmente, ainda não existe cura e nem vacina mas possui tratamento que pode não só reduzir o tempo de duração das vesículas nos lábios e com isso evitar possíveis complicações, como também, reduzir a frequência e recorrência das crises do herpes labial.


Exposição solar excessiva, estresse, sono desregulado e alimentação inadequada podem deflagrar a manifestação da doença. Os fatores desencadeantes geralmente estão relacionados à baixa imunidade. Nesse contexto, vale lembrar, também, das pessoas que utilizam medicações imunossupressores ou doentes imunodeprimidos


Para prevenir a contaminação, é recomendável que se evite contato físico direto com pessoas infectadas (não tocar mas lesões e não beijar na boca de alguém com lesões, só manter relações sexuais com preservativos) e evitar compartilhamento de objetos íntimos, copos e talheres. Além disso, recomenda-se lavar sempre as mãos e utilização de protetor labial com filtro solar.




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